Personalização. Quando analisamos as transformações do ambiente de consumo contemporâneo, poucos pilares são mais significativos para a fidelização e a conquista de novos clientes do que a oferta de uma experiência de compra personalizada.
De acordo com uma pesquisa da Dessault Systèmes divulgada pela Fecomércio, por exemplo, nada menos que 83% dos consumidores esperam que os produtos ou serviços se adaptem às suas necessidades. O levantamento também indicou que os potenciais clientes de uma marca ou empresa estão dispostos a pagar até 25,3% a mais em prol da customização.
Dito isso, pensando na realidade do mercado ótico, quais são os fatores que devem ser considerados para a construção de jornadas personalizadas de consumo? Para além da necessidade treinamento das equipes e do devido alinhamento entre os discursos comerciais e de marketing, sem dúvidas, um ponto que deve ser considerado é o da boa composição e da variedade presente no mix de produtos das óticas.
O consumidor no centro da jornada de compra
Não é difícil chegar a essa conclusão: afinal de contas, sem um mix de produtos diversificado, como atenderas demandas dos diferentes públicos que visitam sua ótica–seja buscando a satisfação de um desejo de compra (como no caso dos óculos de sol);seja em virtude de uma necessidade oftalmológica (e que, portanto, podem ser direcionados para itens de qualidade capazes de suprir suas necessidades atreladas a saúde visual pelos vendedores)?
O fato é que, ao pensar em personalização, na prática, o gestor de uma ótica está colocando seu cliente no centro, uma visão que, de modo cada vez mais imperativo, assumiu um protagonismo indispensável para o sucesso dentro de um ambiente de negócios com consumidores bem-informados, exigentes e que possuem clareza sobre suas decisões de compra.
Nesse sentido, para que você possa oferecer experiências realmente positivas e personalizadas, um dos primeiros passos que devem ser dados é a análise do perfil de sua ótica. Considere, por exemplo, o porte do negócio – óticas maiores, naturalmente, precisarão de estoques mais robustos, enquanto uma loja de pequeno porte poderá começar seu negócio com um mix de produtos mais enxuto.
Além disso, é importante estudar o público-alvo que você deseja atingir levando em conta também características socioeconômicas da região na qual a ótica irá operar ou já atua–para o caso de um redesenho do estoque da ótica.
O que levar em conta na composição do mix de produtos da sua ótica?
Em conjunto com esses aspectos, não deixe de avaliar também:
● A busca pelo estímulo do desejo de compra dos consumidores: uma boa dica nesse sentido é distribuir as principais armações solares do estoque em sua vitrine. Elas funcionarão como um chamariz para os clientes;
● O diferencial da diversificação: segundo estudos da CECOP, o brasileiro prova, em média, 8.5 armações antes de decidir por uma compra. Assim, a variedade é uma questão muito importante para garantir maior faturamento para sua ótica;
● Rotatividade x Markup: é ideal que o gestor consiga combinar uma excelente margem de lucro + rotação ágil de estoque.
E, se você quer mais detalhes sobre a importância do mix de produtos para uma ótica, não deixe de baixar nosso e-book sobre o tema. Ao longo deste artigo, apresentamos um resumo desses fatores que, com certeza, podem te apoiar na rota da personalização.