Em nossa live sobre “Transformação Digital“, promovida pela CECOP e mediada pelo nosso Country Manager, Rafael Rodrigues, contamos com a participação de Marcos Palmeiro, Consultor Data Driven Business da DataStrategy.
Se você não pôde acompanhar esse bate-papo, não se preocupe: nós trouxemos aqui um resumo desta conversa imperdível e repleta de insights. Então clique no link do vídeo!
Afinal, o que é Transformação Digital?
A Transformação Digital (TD) chegou para ficar e já faz parte das nossas vidas. Ainda estamos conhecendo os primeiros aspectos dessa transformação, mas já vivemos mudanças profundas na nossa sociedade graças a ela. Afinal, o que esse conceito significa? Será que é mais um termo da moda ou é uma ideia que pode agregar algo à sua empresa?
Na definição de Marcos Palmeiro: “Transformar digitalmente significa reestruturar os processos, absorvendo uma cultura digital com o objetivo de ganhar produtividade. Para realizá-la, é necessário fazer mudanças estruturais no seu modelo de negócio, colocando a tecnologia como elemento central.”
Mas, segundo ele, há alguns conceitos distorcidos sendo disseminados: “Por ser um termo relativamente vago, muitas pessoas acabam acreditando que tudo o que é digital, e que de alguma forma mudou a forma como vivemos ou trabalhamos, pode ser denominado como ‘Transformação Digital’. Não exatamente. Eu acredito que essa mudança é muito mais profunda, por isso o termo precisa ser usado com mais critério.”
O que é preciso para motivar a Transformação Digital?
As empresas de sucesso logo se tornarão 100% digitais. O principal desafio é como passar pela TD da maneira certa. Para a maioria, essa será uma jornada gradativa. A digitalização das operações, em todas as áreas, é o caminho que as organizações precisam tomar. Resumindo: a digitalização é o ‘meio’ e a transformação é o ‘produto final’.
O Uber como exemplo
Marcos citou o Uber e aplicativos de mobilidade urbana: “Muitas pessoas dirão que sim, eles promoveram uma Transformação Digital, mas eu acredito que não. Eles já nasceram digital. Eles revolucionaram o seu mercado, o seu segmento de atuação e hoje aparecem entre as organizações mais valiosas do mundo. Estas empresas se valeram das dificuldades que as pessoas encontravam em mercados sólidos e tradicionais.”
Olhando por esse ângulo, se traz tanta facilidade para a vida das pessoas e depende de um sistema digital, por que não enquadrar as duas startups como bons modelos de TD? Porque elas ainda são centradas no trabalho humano. Na prática, a verdadeira TD acontece quando podemos substituir, em 100% das ações, o homem pela máquina.
Será que minha empresa está na Transformação Digital?
Talvez você esteja pensando: “Já tenho um site, estou nas redes sociais e faço o armazenamento de arquivos na nuvem. Isso quer dizer que minha empresa já passou pela Transformação Digital?”
De acordo com Palmeira, não é bem assim. “A Transformação Digital requer uma mudança mais radical, que pode demorar e incluir investimentos um pouco mais altos. Isso não quer dizer, no entanto, que só grandes corporações com orçamentos milionários podem implementá-la. Além disso, também é um investimento de tempo, pois não se trata só de uma questão de tecnologia, mas também de gestão. Ela deve partir do topo da organização, e não do setor de TI, por exemplo. Isso porque exige investimento financeiro e planejamentos que abrangem o todo. E a questão principal está em ‘como’ extrair inteligência dos dados.”
Adotando a Transformação Digital na sua ótica
Pensando no contexto de uma ótica nos tempos atuais, a TD ampliou a oferta de produtos e serviços, e transferiu lojas físicas para ecommerces. Os seus clientes provavelmente estão se atentando às suas iniciativas de eficiência digital.
Dentro de um cenário de pandemia que estamos presenciando, alguns fatores estão conduzindo e acelerando ainda mais a mudança para o gerenciamento de transações digitais, como:
- A necessidade de simplificar as operações e eliminar o uso de papel
- A necessidade de substituir a venda física nas lojas por vendas digitais
- Requisitos para fazer transações rápidas usando dispositivos móveis
- O desejo de melhorar a experiência do cliente
A tríade de mudança
Dentre vários outros pontos levantados, Marcos nos trouxe uma tríade de mudanças extremamente relevante para o segmento ótico. Com um redesenho de processos, o empreendedor ótico deve incluir como um passo essencial, os três pilares de uma organização. São eles:
- Focar na experiência dos clientes
- Definir modelos de negócio
- Definir modelos de operação com base em análise de dados
A experiência do cliente como a base de tudo
Por fim, Palmeira cita que para modificar a experiência do cliente visando a digitalização é bem básico. Trata-se, simplesmente, de compreender o cliente. E para compreender realmente seu público é preciso focar em estratégias de coleta de informação, transformando dados aleatórios em inteligência de mercado. A partir dessa ideia, é possível criar inúmeras ações para otimizar essa compreensão, que vai desde a promoção da marca, até o fortalecimento dos laços, tornando este cliente cada vez mais fidelizado.
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