[CECOP Talks] Rafaela Brando, à frente da Ótica Craft’s, fala sobre a liderança feminina no varejo ótico

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A empresária Rafaela Brando começou sua trajetória no mercado ótico ainda muito nova, ajudando seus pais no atendimento ao cliente. Hoje, à frente da Ótica Craft’s, Rafaela acumula conhecimento e amor pelo empreendimento familiar. Em um bate-papo com a CECOP, ela falou sobre a importância da liderança feminina no varejo ótico. Além disso, também comentou como se deu o início de sua história nesse ramo e o que a motiva para continuar inovando e sendo criativa.

Com forte presença nas redes sociais, Rafaela destacou quais são as principais estratégias adotadas pela Ótica Craft’s no meio digital. Utilizando recursos do Instagram, como os stories, é possível estar mais próximo dos clientes, mesmo tendo restrições geográficas. “Os stories do Instagram, por exemplo, me deixam mais próxima dos clientes que não vêm até a loja. Por meio deles, conseguimos chegar em outras regiões e buscar clientes de uma forma mais assertiva, levando até eles, ainda que no ambiente virtual, um atendimento personalizado e afetuoso”, pontuou. Confira!

 

CECOP Brasil: Poderia nos contar a história da Ótica Craft’s? Quais são as origens do empreendimento e em quais região de Santa Catarina as lojas ficam localizadas?

Rafaela Brando: Atuamos no mercado há mais de 40 anos. Começamos vendendo acessórios, bijuterias, folheados e peças feitas à mão. O nome Craft’s se originou de “artesanatos feitos à mão” e as óticas surgiram depois. Este nome está conosco há 28 anos, mas, antes da Craft’s, meus pais tinham outras óticas. Trabalhávamos no ramo ótico, mas o nome em si foi adotado posteriormente.

É uma ótica familiar com unidades em Joinville e Florianópolis (SC). Nossa matriz, que tem mais de 40 anos, está localizada no Ceisa Center, o centro comercial florianopolitano mais antigo. As outras lojas ficam na Rua Almirante Alvim (também em Florianópolis) e no Shopping Cidade das Flores (Joinville).

 

CECOP: Para você, qual é a importância da liderança feminina no ramo ótico?

Rafaela: A liderança feminina no mundo ótico ainda é muito pequena. Apesar de termos muitas mulheres trabalhando como consultoras ou vendedoras, são poucas as que lideram, efetivamente, seu próprio negócio, e que são empresárias. É um mercado superbacana para se trabalhar, mas não entro nesta questão do gênero. O fato de ser mulher em um mercado dominado por homens nunca foi um impeditivo para mim. Já participei de reuniões de liderança em que os homens eram a maioria e não tive problemas, me porto igual e isso não me incomoda. Entretanto, acho que é o perfil de cada um, que tem que se inteirar sobre aquilo que ama.

 

C: De que maneira você iniciou sua trajetória neste mercado? Como soube que essa era a área ideal para você?

Rafaela: Estou no ramo ótico há 15 anos e minha trajetória começou por conta dos meus pais. Sempre gostei de ótica pelo constante aprendizado. As inovações tecnológicas em lentes e armações mescladas com as tendências da moda me fazem gostar ainda mais deste ramo.

Sempre gostei de atender, servir e mostrar o que é interessante. Gosto de explicar e direcionar o nosso cliente, indicar o que fica bom e expor o nosso conhecimento de forma aplicável para cada tipo de pessoa. Isso me encanta e fico muito feliz quando vejo os sorrisos dos clientes.

 

C: Estando à frente de seu próprio empreendimento, quais foram as maiores dificuldades encontradas no início, tendo em vista a alta competitividade no mercado ótico?

Rafaela: Comecei bem cedo e as pessoas costumam ver o mercado ótico, que é uma área de saúde, como um ramo composto por pessoas mais velhas em liderança e no atendimento também. Uma das minhas maiores dificuldades, no início, era me posicionar e saber que eu tinha o conhecimento mesmo sendo mais nova.

Quanto à competitividade, acredito que a concorrência é ótima, me coloca para frente, motiva e me deixa criativa. Sempre digo que procuro fazer o meu negócio da maneira que eu amo e estando antenada na concorrência, mas não prestando mais atenção neles do que no meu negócio. A competitividade é normal, acontece em todas as áreas, não somente no mercado ótico. Quando fazemos com amor e carinho, nos dedicando e buscando sempre a criatividade e inovação, não tem erro.

 

C: Atualmente, a Ótica Craft’s tem uma presença forte no digital, considerando, principalmente, as redes sociais. Quais são as principais estratégias adotadas?

Rafaela: Hoje, usamos muito as redes sociais como aliadas, principalmente o Instagram. Começamos de forma tímida na rede e, atualmente, temos um público muito engajado. Percebo que conversar com o cliente, estar à frente, mostrando, explicando, colocando o meu conhecimento à disposição deles nos une mais. E para aqueles que não podem vir até a loja, consigo passar todas as informações pelas redes sociais. Eles se interessam e, posteriormente, compram.

Acredito ser fundamental em qualquer negócio usar todas as ferramentas digitais que temos à disposição, assim como todos os recursos das redes, como os stories do Instagram, por exemplo, que me deixa mais próxima dos clientes que não vêm até a loja pela distância geográfica ou pela falta de tempo.

A internet nos proporciona estarmos presentes e sermos lembrados com experiências positivas com nossos clientes.

 

C: Se pudesse destacar uma dica ou conselho para empreendedoras que estão entrando neste ramo, qual seria?

Rafaela: Uma dica para quem está entrando é que, independentemente de ser ótica ou não, você deve amar seu negócio e ter certeza de que gosta do que faz. Comércio é servir, é atenção, é gostar do que você está vendendo e vender com propósito. Então, a primeira dica é amar e, também, buscar conhecimento sobre a área de atuação. Procure conhecer, ser criativo, ter novas ideias e almeje sempre fazer o que você se identifica que os resultados irão aparecer mais cedo ou mais tarde.

 

C: Gostaria de destacar outra informação?

Rafaela: Quero destacar mais uma vez aos óticos iniciantes que insistam em suas lojas. Não desista por causa das dificuldades, pois isso existe em qualquer negócio. Por isso, é importante gostar do que faz, pois assim é mais fácil encontrar soluções para cada obstáculo que surgir. Acredito que é possível aprender mesmo nas dificuldades e que é possível se reinventar em momentos de grandes desafios.

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