Diferenciação de mercado e busca por caminhos de inovação para os negócios. Se fosse possível resumir as principais lições extraídas dos últimos dois anos em que o Brasil e o mundo viveram um dos períodos mais desafiadores de sua história recente, sem dúvidas, esses pontos estariam presentes nesse quadro de aprendizados.
Pensemos, por exemplo, no segmento ótico: para além de procurar alternativas para a geração de faturamento dentro dos períodos mais críticos de isolamento social, os empreendedores tiveram de fortalecer suas vantagens competitivas para conquistar consumidores também afetados pela crise econômica e queda nos índices de poder de consumo.
Tal contexto, naturalmente, acelerou o passo da digitalização das óticas – inclusive dos negócios independentes – e transformou o conceito de phygital (que quebra as barreiras entre o físico e o digital e trabalha na oferta de experiências integradas, omnichannel para os consumidores) em uma tendência concreta também para o mercado ótico.
Mas inovação e diferenciação de mercado não dizem respeito apenas a tecnologia. Quando pensamos nos principais modelos de negócio atuantes no ecossistema econômico do país, também foi preciso perseguir estruturas operacionais e de planejamento capazes de potencializar os ganhos dos empreendedores e apoiá-los diante de um cenário em que os obstáculos impostos pela conjuntura socioeconômica pareciam intransponíveis.
Ao considerarmos esse panorama e o atual esforço de reaquecimento da economia, fica mais do que evidente a necessidade de superação de modelos empresariais que minimizam a capacidade de crescimento das óticas e restringem a liberdade dos empreendedores na condução de suas estratégias de fortalecimento e expansão.
Não por acaso, as Comunidades Independentes do Varejo Ótico seguem em um ritmo de consolidação no Brasil, justamente por propor uma disrupção definitiva do modelo de franquias e oferecer os principais benefícios de se fazer parte de um ecossistema colaborativo, independente de verdade e com benefícios exclusivos que potencializam o faturamento de seus associados.
Além disso, o modelo das comunidades óticas responde às oportunidades latentes do mercado ótico do futuro: Até 2050, por exemplo, a OMS estima que metade da população mundial irá precisar usar óculos, graças ao aumento da utilização de dispositivos mobile e do trabalho, cada vez mais intensivo, em computadores e notebooks.
Já hoje, cerca de 19% da população brasileira – segundo dados do IBGE – possui algum tipo de deficiência visual. Isso equivale a todo um mercado de, aproximadamente, 35 milhões de pessoas com uma necessidade pelo uso de óculos e outros tratamentos óticos.
Além disso, a curva natural do envelhecimento da população é outro fator que aumenta a busca por tratamentos óticos. Um estudo publicado na Revista Latino-Americana de Enfermagem indicou, por exemplo, que 56,5% dos idosos consultados em um grupo de estudo, utilizam óculos.
CECOP e as vantagens das comunidades óticas
Mas quais são os verdadeiros diferenciais das comunidades óticas frente às franquias? De início, é importante observar que o modelo de franquia, de fato, tem como base de atração um pressuposto válido: oferecer o market share de uma marca consolidada combinado com o suporte ao franqueado em questões gerenciais.
O grande ponto é que, para colher desses benefícios, na prática, o franqueado tem de abrir mão de sua liberdade – posto que, no caso das franquias óticas, só pode adquirir produtos da franqueadora ou de seus parceiros; não pode tomar decisões de expansão sem consultar a franquia; não tem poder de tomada de decisão sobre a marca e modelos de gestão etc. – e, principalmente, abdicar de boa parte de seus lucros, tendo em vista os custos de marketing, royalties e taxas de franquias.
Já nas comunidades óticas, o empreendedor mantém sua plena independência, enquanto usufrui do networking e de uma série de serviços estratégicos de marketing, gestão e planejamento de negócios – além de benefícios financeiros diretos como o cashback na reposição de mercadorias, descontos nos melhores fornecedores do mercado, cursos exclusivos e um modelo de markup inteligente que aumenta o retorno dos associados.
Ou seja: nas comunidades, o empresário ótico é independente de verdade. E o melhor de tudo: Ao aderir a uma comunidade colaborativa como a CECOP, você passa a fazer parte de uma comunidade internacional e conta, automaticamente, com todo o respaldo e confiança para otimizar o seu posicionamento de mercado e crescer de modo sustentável.
Se você tem interesse em saber mais como a CECOP está revolucionando o varejo ótico brasileiro, não deixe de conferir nosso e-book que explica, de modo detalhado, o papel das comunidades óticas na superação do modelo de franquias.
Esperamos que aprecie a leitura e até a próxima!